São tantas as desilusões e decepções
vivenciadas, principalmente nesse momento em que passamos por uma escassez de
caráter por parte de alguns líderes políticos e religiosos, por profissionais
corruptos, pais que são apenas reprodutores e amizades com interesses
audaciosos.
Essas e outras situações nos levam a sermos
mais incrédulos, sombrios, sozinhos e desconfiados. Não temos um questionamento
racionalista, aquele que faz observações para encontrar alternativas
solidificadas e construtivas. Mas, ao contrário, andamos duvidosos, cansados,
isolados e sem afeto e, quando questionamos, por vezes são pensamentos vazios,
ou quase um grito de socorro para suprir as nossas carências emocionais.
Há uma passagem que me chamou a atenção hoje
pela manhã, enquanto eu meditava: “Deus não é homem para que minta, nem filho
do homem para que se arrependa. Acaso ele fala e deixa de agir? Acaso promete e
deixa de cumprir?” (Números 23:19).
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Não pude deixar de fazer um paralelo sobre
esse versículo e alguns contextos reais de nosso cotidiano. Deus se mostra aqui
como Soberano, como Alto, como Sublime; Ele é O Deus, e não mais UM deus; Ele
não é homem, mas Deus. Ou seja, não se assemelha ao nosso caráter tendencioso à
mentira inescrupulosa, à nossa necessidade de enganar, de trair, de abandonar,
de ir e não voltar, de fugir da responsabilidade, da paternidade, da manutenção
e provisão.
Ele não precisa nos pedir desculpas ou perdão
por erros que comete agredindo à nossa urgência de afetividade. Não precisa se
arrepender de nos trair, de nos ferir, de ser corrupto.
Da mesma forma, não sendo um “homem”
mentiroso e abusador, não pode deixar de agir em meu favor, em teu benefício,
nem precisa se redimir das promessas que tanto me fez, e te fez, e boicotou.
O prometer
dele não é a nossa prática de conquista social. Aí se mostra a diferença: é o prometer em essência e com a qual não
estamos habituados.
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Deixando à parte o clichê “Deus é Pai”, creio
que dá para começar a refletir sobre o que isso significa.
Realmente se deixarmos de lado o pensamento individualista e mesquinho de que Deus tem obrigação de atender os nossos desejos,o nosso imediatismo que nos fez abraçar as mentiras e ilusões desse mundo, que nos faz querer levar vantagem sobre os demais. Queremos fazer de Deus um "gênio da lâmpada",no entanto a promessa que ele fez para as todos os seus filhos de todas as nações da terra esta disponível ao alcance de todos, mas muitos abrem mão dela em troca de bens e prazeres fúteis e momentâneos.
ResponderExcluirEspero que tenhamos a inteligência de reconhecer que Deus nos abençoa e faz com que todas as coisas cooperem para o nosso bem (boa ou má), forjando nosso caráter, cumprindo a vontade soberana e nos preparando para valorizarmos o grande tesouro que nos espera no fim do arco-íris.
(Amigo, creio que meus 2 minutinhos duraram praticamente duas semanas. Desculpe :D)
ResponderExcluirEle não mentiria porque:
Ele, mesmo quando foi 100% homem, ainda era 100% Deus!
Ainda que, por ser homem, pudesse ter alguma inclinação para mentir, o ser Deus, o EU SOU, era ( e ainda é) o caminho, a (própria) VERDADE e a vida.
Ainda que como filho do homem pudesse se arrepender dizendo "se possível passa de mim este cálice", como Deus e autor e consumador da fé, diz "entretanto, não seja feita a minha vontade, mas a tua", suportando então a cruz e a vergonha por causa do júbilo que lhe fora proposto.
De certo, portanto, que não nos virou as costas. Porém, quando não o encontramos em pessoas, vejo que é pelo simples motivo em que o Próprio não se refletiu nelas.
O prometer, a essência mencionada, de fato muitas vezes podem estar distantes da nossa visão e percepção, porque Ele mesmo quis ocultar tantas coisas aos sábios e entendidos, revelando aos pequeninos; Sendo ainda, o próprio que decide quem irá conhecer o Pai, assim como o Filho o conhece.
Ele, que ainda nos chama, dizendo "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30"
Então, se acreditamos nestas palavras, façamos isso!
Afinal, e por que Ele mentiria?